Por: Andréia de Faria Sineiro

Você acha que devo criar raiz?
As águas correm ao seu lado…
Como nossa vida.
Elas seguem e não voltam…
E você ali diante desta cachoeira de natureza e beleza…
Não sei dizer qual é a que mais me encanta.
Esse afluente se vai…
Quem eu sou?
Diante de ti, sou a correnteza?
Desaguo no infinito do seu prazer em se refrescar num dia quente de verão.
Ouço o Ronco d’água me dizendo, o que se foi não voltará…
As águas correm… Segue seu rumo, seu ritmo, seu caminho.
Não sou água… Sou as pedras!
Elas duram como meu amor…
As pedras ficam, fazem as águas tocarem como se fosse o amor.
Toque-me, sinta que eu estive aqui te olhando e te amando.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here