Por: Andréa Pinheiro – Professora de inglês/ português/literaturas- Licenciatura plena: 9404222-MEC

Estudar ou Relaxar?
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Nossas tão desejadas férias, que do latim vem de feriae (dias que os romanos não trabalham); vacation em inglês vem de vacationem(lazer ou folga de trabalho) ou vacare(vazio, livre); estão praticamente batendo em nossa porta e com elas várias expectativas criadas ao longo de todo ano letivo, mas principalmente no segundo semestre onde o cansaço e a rotina de estudos se intensificam . Com a aproximação delas, surge a típica pergunta; “O que fazer ?”; “Devo estudar ou descansar?”; “Devo continuar me preparando para o futuro ou me desligar de tudo e  recarregar as baterias?” “Me matricular em algum curso de férias ou em uma colônia de férias?”

Sem dúvida alguma a melhor opção é a segunda; descansar, recarregar as baterias; se matricular em uma colônia de férias. O ser humano, seja ele criança, jovem ou adulto, necessita de lazer, precisa dar um tempo para as atividades intelectuais e entregar-se aos prazeres da diversão e do lazer. Desde viajar com amigos e ou familiares ou simplesmente curtir um cineminha,tomar um sorvete ou  jogar conversa fora com os colegas. O lazer transforma-se em terapia, propicia ao ser humano a possibilidade de vivenciar novas experiências, fazer novos amigos, conhecer  e explorar novos lugares, o que com certeza aumenta a capacidade intelectual do indivíduo. Experiências novas aumentam e muito a criatividade, a capacidade de resolver e enfrentar situações, a capacidade de escolha e desenvolvem o uso da memória. Ao escolher um filme no cinema e concentrar-se em sua história, escolher o sabor de um sorvete, enfrentar e superar o medo em um brinquedo desafiador no parque de diversões, juntar os amigos para um filminho em casa, bater papo, organizar sua viagem, e muitas outras atividades ligadas às férias; são sem dúvida alguma formas de aprendizagem informal altamente relevantes na vida do cidadão, porquê  vivenciando, o indivídio aprende e nunca mais esquece. Esse aprendizado matemático, social e intelectual, é carregado pra sua vida prática fazendo dele um indivíduo aberto às novas experiências e aprendizagens sem nenhuma ou pouca resistência à situações adversas.

Ao retornar aos estudos, depois de algum tempo fora dos compromissos formais, o indivíduo consegue aprender e assimilar com muito mais facilidade. Sente-se motivado e com isso cada vez mais receptivo às novas práticas de estudo. Afinal de contas para que serve o que se aprende na escola senão para nos preparar para a vida  e nos dar condição de alçarmos vôos cada vez maiores sem medo de nos arriscarmos e ousarmos diante de novas experiências?

Aquele que aprende com a vida além da escola, que divide sabiamente seu tempo entre os estudos e o lazer, tem muito mais chance de ser  bem sucedido em sua vida, ser mais realizado como profissional e como ser humano. Esse sim, com toda certeza, não terá sequestrada a sua subjetividade .

Andréa Pinheiro – Professora de inglês/ português/literaturas- Licenciatura plena: 9404222-MEC

Pós graduanda em psicopedagogia / E-mail:andreapinheiroprof@hotmail.com

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