Clima de Guerra Civil toma conta do Brasil
LEONARDO PANÇARDES | Jornalista – DRTE 33875 RJ
Chegou a hora da inteligência! Os jovens por forças que temos (e me coloco nessa categoria) precisa entender que tem hora de lutar e tem hora de ouvir. Tem hora de gritar e tem hora ouvir. Tem hora de protestar e tem hora de ouvir… Uma fase já aconteceu, o gigante acordou. Agora, já começou o momento do ‘Gigante’ lavar o rosto, escovar os dentes, pentear o cabelo e respirar o ar da manhã procurando lucidez para suas ações ao decorrer do dia.
É preciso estratégica, civilizada e organizadamente desenvolver um programa de manifestações arraigadas acima de tudo em conceitos democráticos para que não permita ambos lados se aproveitaram da situação tensa que o país vive nos últimos meses. Sim, últimos meses, pois cego é aquele que não sabe que tudo estava prestes a ‘estourar’, faltava apenas uma vírgula ou 20 centavos.
De um lado estão os manifestantes e de outro o governo, partidos e políticos, mas ambos se fazem estúpidos em não reconhecer que existem outras pautas, reivindicações e principalmente, combustível suficiente para eclodir uma Guerra Civil a la Espanhola ou Americana. Interesses de terceiros grupos estão à espreita esperando única e exclusivamente outra vírgula para atuar.
Questões como o Movimento Sem Terra, conflitos étnicos como os dos Índios em Belo Monte e conflitos religiosos como a Cura Gay, demonstram uma fragilidade e segmentação em busca do que é melhor para ‘EU’ e não de uma sociedade. Os interesses individuais, preconceituosos e, principalmente, econômicos estão deixando o Brasil na berlinda.
Um exemplo disto é o inchaço das manifestações nas metrópoles embalados por grupo de marginais que usufruem do protesto para saquear, roubar e provocar baderna. Levanta-se o grupo Punk e também os favoráveis e os desfavoráveis a ‘Cura Gay’. Outra militância, a entre aspas “evangélica” que se sente ofendida pela busca de direito dos homossexuais inclinadamente dirigida pelo deputado Jean Willis e a parte “evangélica” que se sente ofendida pelas declarações e atitudes do deputado Marcos Feliciano.
Porém, o que me preocupa mais são dois: O MST e os Índios. Esses últimos já foram invadidos, já invadiram, estão lutando anos após anos pela sua sobrevivência. E, pouco ainda se sabe quais são os reais danos a esses nossos irmãos de sangue. A única afirmativa que faço é que nossos tesouros ainda não foram tomados graças a esses ancestrais guerreiros que defendem sua terra e sua comunidade com unhas, dentes e flechas. Ápice dessas manifestações acontecem em Rondônia e pouco são refletidas pelas mídia nacional. Região que eclode em um auto número de violência, com seguida de mortes de professores, padres, evangelistas, ativistas ambientais e acreditem, índios e agentes da Funai assassinados por madeireiros da região. http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/12/agentes-da-funai-fazem-contato-com-indios-de-tribo-isolada-na-amazonia.html. O maior motivo: estão ‘sentados’ sob as maiores jazidas mineiras e ambientais do atual Brasil. Madeira, ouro e medicamentes que podem gerar trilhões de dólares. http://www.webburitis.com.br/2012/04/segundo-jornal-da-lcp-policiais-e.html
Segundo o cel. Gelio Fregapani em matéria publicada no site blitzdigital.com.br “o problema é mais profundo do que parece; não é apenas a ambição estrangeira. Está também em curso um projeto de porte continental sonhado pela utopia neomissionária tribalista. O trabalho de demolição dos atuais Estado-nações visa a construção, em seu lugar, da Nuestra América, ou Abya Yala, idealizado provavelmente pelos grandes grupos financistas com sede em Londres, que não se acanha de utilizar quer os sentimentos religiosos quer a sede de justiça social das massas para conservar e ampliar seus domínios. O CIMI, organismo subordinado à CNBB, não cuida da evangelização dos povos indígenas segundo o espírito de Nóbrega, Anchieta e outros construtores de nossa nação. Como adeptos da Teologia da Libertação, estão em consonância com seus colegas que atuam no continente, todos empenhados na fermentação revolucionária do projeto comuno-missionário Abya Yala” finaliza. http://blitzdigital.com.br/index.php/menunot-policia/381-coronel-do-exercito-afirma-que-o-brasil-esta-a-tres-passos-da-guerra-civil
No mesmo artigo, o cel. Gelio também fala sobre o retorno em massa do MST – Movimento Sem Terra, que apenas adormecido retorna as ruas, inclusive com a especulações de alguns que a mando de Lula. O MST se desloca com um exército de ocupações e invasões acontecem sem a lei ser aplicada, tanto para um lado quanto para o outro (proprietários). Os produtores rurais, desesperançados de obter justiça reagem e algumas vezes com grupos de milicianos pagos para conter o que o Estado não faz devidamente. “O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos” afirma Gelio.
Outro ponto curioso é que antes mesmo de todas as manifestações, o Alto Comando do Exército Brasileiro, sem autorização da presidenta Dilma, determinou reforço na segurança do presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. Segundo o blog militar.com.br (http://www.militar.com.br/blog23193-Ex%C3%A9rcito-refor%C3%A7a-esquema-de-seguran%C3%A7a-a-Joaquim-Barbosa#.Uc7p9TtwqPo ): “A ordem oficial de reforço veio às 14h52 minutos de sábado. O documento reservado foi providencialmente assinado pelo General José Elito, membro do Alto Comando do EB e ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Além das ameaças detectadas pela inteligência militar, o reforço foi justificado por um estranho fato burocrático ocorrido na sexta-feira. Na hora em que Barbosa se preparava para encerrar o expediente no STF, veio uma suposta ordem do Ministério da Defesa para que o pessoal militar que fazia a segurança de Barbosa fosse substituído. A nova orientação seria que Barbosa, após o julgamento do Mensalão, voltaria a contar com a proteção de agentes do Judiciário ou da Polícia Federal. Acontece que os servidores da Agência Brasileira de Inteligência, a serviço do GSI e do EB, resolveram não cumprir a estranha ordem, já que não tinham recebido qualquer comunicado oficial sobre a troca. O General Elito, pessoalmente, reafirmou que só o Alto Comando do Exército ficará responsável por ordens acerca do esquema especial de segurança a Joaquim Barbosa. O serviço continua a ser executado por agentes de inteligência e oficiais do EB.”
Essas atitudes demonstram a fragilidade e a tensão entre o governo e o exército, que por algum motivo especial, destacou os melhores e mais preparados oficiais da inteligência para dar proteção diuturna ao ministro, relator do processo do Mensalão do PT. http://www.cearaemrede.com.br/2013/06/exercito-decide-dar-protecao-joaquim.html
Este conflito parece inevitável. Já existem inclusive grupos de debates na internet sobre o assunto, como por exemplo: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20130429032439AAJCOr7. A única solução para que isto não aconteça, está novamente nas mãos dos jovens brasileiros, que precisam mostrar competência, habilidade e estratégica na hora da luta, dos movimentos e protestos. O Estado está pronto para agir cada mais e mais com a violência. O exemplo disto foi a disponibilização de um grupo de 1500 soldados no jogo do Brasil contra o Uruguai em Belo Horizonte. Prontos para agir a espera de apenas um sinal verde. http://esportes.terra.com.br/brasil/com-exercito-de-prontidao-bh-protege-mineirao-de-protestos,451ad8e02f08f310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
[sws_green_box box_size=”615″] Em nossas matérias, não nos responsabilizamos por conceitos, opiniões manifestadas ou citações de terceiros. [/sws_green_box]
Gosto do território de Valença, E muito importante essas ocupações, a agriculttura familiar precisa ser valorizada. Alem do mais sou terapeuta e quero ajudar o núcleo de Valença na área de produção de artigos artesanais que gerem renda familiar. Dilma ferreira