São aqueles que auxiliam nosso organismo na queima de gordura – acelerando o metabolismo – e, por esse motivo, influenciam diretamente no processo de emagrecimento. Atuam, também, melhorando a circulação sanguínea e digestão, eliminam excesso de gases, são protetores de cólon e ovário e auxiliam no tratamento de gripes e resfriados. Além disso, fornecem energia e ajudam a melhorar o desempenho nas atividades físicas. Mas, atenção: devem ser consumidos de forma moderada e, preferencialmente sob supervisão de um Nutricionista. Eles possuem alguns efeitos colaterais, como: dor de cabeça, arritmia cardíaca, agitação, insônia. Por isso, as doses devem ser ajustadas individualmente e sua utilização deve ser analisada por um profissional para não prejudicar sua saúde, pois são contraindicados para pacientes cardíacos, com doenças na tireoide, gestantes e crianças. E não são milagrosos! Para que façam o efeito desejado, devem estar aliados a uma dieta balanceada e prática regular de exercícios.
Quais seriam esses alimentos termogênicos?
· Canela – pode ser consumida na forma de chá ou adicionada em frutas, leite e seus derivados;
· Gengibre – também pode ser consumido na forma de chá ou em saladas e sucos;
· Pimenta vermelha – pode ser utilizada como tempero de carnes, sopas e cozidos;
· Café, chá verde e chá de hibisco – devem ser consumidos sem adição de açúcar ou adoçantes;
· Vinagre de Maçã – pode ser utilizado para temperar saladas e carnes;
· Água gelada – deve ser consumida em jejum (200 ml) e ao longo do dia. Para saber a quantidade adequada, um adulto sadio deve multiplicar seu peso corporal por 30 ml se não fizer atividade física ou por 35 ml caso faça.
Lembrando que nada substitui um acompanhamento individualizado, que leve em conta seus objetivos, suas necessidades e sua individualidade biológica. Cada organismo responde de uma determinada forma às intervenções nutricionais, por isso evite mudanças drásticas na sua rotina sem opinião profissional.
Especialista em Nutrição Clínica