Olá turma do MUSICALIZAR. Desta vez trouxe uma conversa profunda sobre música com Franco do Valle. Uma ótima oportunidade pra conhecermos mais sobre nossa música e sobre pessoas importantes para a música valenciana. Franco do Valle abriu o coração nesta entrevista e nos contou as alegrias e tristezas que trilhou com a música até aqui. Certo de que esse bate-papo te apresentará mais um excelente músico da cena valenciana, te convido a degustar essas linhas…
Ao lado -> Placa da música “Vila Feliz“
01 – Como surgiu seu interesse por música e seu desenvolvimento no violão?
O interesse por música me veio pelo fato de sentir o som, a vibração que me sensibilizava através dos violões que se reuniam em casa de meus pais. Entre esses violões meu pai, Fio da Mulata, formou um regional musical. Roberto, irmão de Rosinha de Valença, Rosinha antes de ser famosa, meu pai e amigos, como Genésio e outros amigos de meu pai se reuniam em nossa casa quase todo fim de semana. Era eu uma criança que foi crescendo ao som das melodias e tomando gosto, até um dia meu pai me ensinar a tocar, quando ele me pediu pra sentar na sala e me dar as primeiras aulas. Sempre procurei seguir minha intuição musical. Gostava de criar e fazia muitas escalas para desenvolvimento dos dedos no braço do violão, estudei cifras e um pouco de partitura com um violonista clássico, o Sr. Walter, meu vizinho da Rua Silveira Vargas em Valença/RJ.
02 – Você chegou a estudar com seu pai. Então “santo” de casa faz milagre?
Claro que sim! Com meu pai o “santo de casa” fez milagre sim. Mas com outros parentes musicais nunca fez, enfim devo tudo que sei ao meu pai. Meu pai inclusive quando era diretor artístico da Rádio Valença organizava os programas de calouros da época e colocou a Rosinha para tocar lá acompanhando calouros junto com ele. Era um regional que ele tinha. Naquela época lá trabalhavam Sérgio Chapelin e José Luís Myrrha como apresentadores.
03 – Do que você lembra do professor de violão “Fio da Mulata”? Como eram as aulas dele?
Como artista ele era super-profissional. Tocava muito, conhecia harmonia a fundo. Como na época não existia televisão, as pessoas saíam mais. Iam a cinemas, teatros, circos… Meu pai tocou muito em circo com artistas de nomes da época, como Ademilde Fonseca, Lúcio Alves e Aracy de Almeida para citar alguns. Uma vez li um artigo que um vereador, Licurgo Coelho, estava com um projeto de fazer uma homenagem colocando o nome dele em uma Rua de Valença, mas cadê? Sei que a intenção do vereador foi boa, mas acredito que não dependia só dele a aprovação. Ele deu a idéia…
As aulas dele eram simples, para que houvesse entendimento popular de crianças e adultos que queriam aprender a tocar e cantar. Tinha um método simples de ensinar para que o aluno saísse satisfeito, tocando com facilidade.
04 – Você seguiu os passos de seu pai na área da música. E quanto às aulas de violão? Não quis também ser professor de violão?
Sim, claro! Segui a carreira. Já ensinei ai em Valença e no Rio muitas pessoas, digamos um bom número.
05 – Você acha importante a formação acadêmica na área musical? Por quê?
Sim, mas isso depende muito da área musical que o aluno quer buscar, mas talento na realidade já nasce e o acadêmico tem o conhecimento unido com o talento, apenas isso. E aí digo que essa bagagem de conhecimentos estão envolvidos numa coisa chamada “Potencial de Sabedoria Divina” que vem de outras gerações, de vidas anteriores.
06 – Qual sua visão sobre a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas? Isto tem funcionado na cidade de Vila Velha/ES?
Claro que devem todas as escolas ensinarem música, como em muitas escolas européias e das Américas do Norte. Aqui em Vila Velha apesar de ser uma cidade grande, com uma qualidade de vida excelente, as escolas possuem aulas sim, mas não é obrigatório, fazem as aulas quem quer ter.
07 – O que você acha que melhorou no cenário musical para quem está começando a tocar agora?
Existem muitas bandas, muita gente jovem começando e que se tornam músicos profissionais e professores em escolas. Creio que considero a música uma carreira como outra qualquer, mas é ainda uma profissão difícil de sobreviver só dela. O artista que consegue nome, fica famoso e ganha dinheiro tem de saber investir seu “dindin”, pois o sucesso pode ser demorado como pode ser curto, pois tudo na vida passa. Mas acho que musicalmente a música brasileira nunca esteve tão pobre de valores de estilo com está agora, antes havia mais riqueza e seriedade na arte musical.
Guilherme de Brito (Compositor de “Folhas Secas”), Sinval Silva (Compositor da MPB) e seresteiros de Conservatória.
08 – Em Valença/RJ temos músicos de extrema qualidade musical, seja no popular ou erudito. O reconhecimento porém nunca faz jus ao trabalho do músico. Você acha que seu trabalho passou a ser mais reconhecido ao sair de Valença?
Eu sai de Valença para tentar a mídia. Fui incentivado por Guto Graça Mello que na época tinha adorado meu trabalho e minha música estava prestes a entrar numa novela da Globo. Tinha 19 anos. Era uma novela famosa da época, “Rock Santeiro”. Ele ia arrumar um parceiro musical na letra da música e pediu pra que eu voltasse dentro de uns dias para assinar contrato com a Som Livre. Infelizmente não deu certo! Então eu disse pra mim: “Deus vai ser meu empresário” e fui, trabalhei muito, consegui sempre ter muitas atividades, envio o meu currículo, etc.
Durante muito tempo uso meu pseudônimo de Franco do Valle. Meu estilo vai desde o clássico, bossa nova e popular jazz, canções nacionais e internacionais. A música foi uma influência de família e herdei de meu pai cujo pseudônimo artístico era “Fio da Mulata”. O encanto sonoro do violão, comecei a tocar e estudar canto e fonoaudiologia, então comecei a participar em festivais de minha cidade e outros estados tendo boas colocações, como o “Violão de Ouro” da Globo, onde fui classificado. Fui em frente compus músicas para alguns artistas gravarem. No rio fiquei um ano contratado do Hotel Sheraton onde cantava e tocava, toquei em muitas casas de espetáculos do Rio e São Paulo, me apresentava nos chás organizados para a sociedade carioca organizado pela princesa Miriam Stasneco, fiz alguns programas de TV e muita rádio, lancei meu primeiro CD, o “Samrábia” com a produção de um amigo, o Luís Carlos Sohler e produção musical de Tom da Bahia (ex dupla Tom e Dito) que teve a participação da grande cantora e conhecida atriz Zezé Motta, que cantou comigo uma faixa do CD. Esse CD foi tocado nas principais rádios francesas e brasileiras. É uma mistura de samba, árabe, merengue e cigano. Fui convidado pelo Secretário de Cultura do Rio de Janeiro, Dr. Luís Carlos Prestes Filho para me apresentar no Canecão ao lado dos maiores nomes da MPB. Lancei meu segundo CD de música para meditação (New Age), compus uma melodia com Maurício Duboc, que é compositor de Roberto Carlos, fiz meu terceiro CD em homenagem a Conservatória, “Cidade das Serestas”, onde também fui homenageado pela cidade com uma placa de uma canção minha que foi eternizada na cidade no meio de uma grande festa, por uma música minha que fiz em homenagem a cidade e ter ganho um grande festival de música de Vassouras/RJ. Fui para Espírito Santo e produzi a peça musical e teatral “A Rosa do Violão” no Teatro Municipal de Vila Velha/ES em homenagem a minha prima Rosinha de Valença que foi considerada pela crítica internacional como umas das maiores violonista do violão popular do mundo. Esse show foi realizado com grande sucesso de público e crítica, num elenco de 12 pessoas. No Rio de Janeiro gravei um Clipe musical turístico do Japão, onde cantava “Garota de Ipanema” e foi ao ar em televisões e cinemas do Japão. Participei de alguns programas de TV, entre eles o “Sem Censura” na TVE; RJTV da Globo do Rio entrevista de Priscila Brandão; TV Rio Sul, entrevista feita por Tereza Garcia, que hoje é editora chefe do Jornal Hoje da Globo; TV Sinal Aberto (TVE), Plácido Ribeiro (Canal 9), UP (Bandeirantes Rio), Cafundós do Brasil (TV Mulher/SP), programa da apresentadora Taís Venâncio (TV Record de vitória), fiz um programa de variedade na TVE de vitória, rádios foram inúmeras, fui apresentador Rádio Nacional de Volta Redonda aos sábados, fui apresentador na Rádio Praia da Costa de Vila Velha/ES todos os sábados, trabalhei em filmes em pequenos papéis, em teatro fiz uma peça épica” Judas o Traidor”, onde fui um judeu errante. Fiz um show de abertura e encerramento no Festival de Música da ABF em Valença/RJ. Em 2010 me apresentei em São Paulo ao lado de compositores e cantores, em 2011 me apresentei no estado do Espírito Santo em algumas casas, me apresentei na Academia de Letras de Vila Velha/ES. Estudo proposta de uma viagem para o Canadá e EUA agora em 2012.
09 – Você participou de vários festivais de música ao longo de sua carreira. Os festivais mudaram muito ao longo dos anos, mas ainda sobrevivem principalmente em cidades do interior. Como você vê o circuito de festivais?
Acho uma oportunidade para quem compõe ou canta mostrar seu trabalho, mas ainda existem festivais em grandes cidades, parece que vai haver um em São Paulo.
10 – Você já teve a oportunidade de ter músicas gravadas e dividir o palco com músicos consagrados. De todos os artistas com quem já trabalhou, quais foram os que lhe ensinaram as melhores lições?
Sim, tenho músicas gravadas por muitos artistas, temos amostras no Youtube, Jorge Zuccolotto, Zezé Motta, Dilnei Garcia, Roberto Rangel, cantor atualmente sertanejo que é da dupla “Rober e Renan”, e uma outra cantora nova que chegou da Inglaterra, Sthefanny, que está gravando uma música minha em seu CD. Participei de shows ao lado de grandes nomes da MPB em muitas casas conhecidas entre Rio e São Paulo. No Rio no extinto Canecão, ao lado de grandes nomes da MPB, quase 30 artistas, subi naquele palco para homenagear Rosinha de Valença, pensando em ajudar ela na doença que se encontrava.
11 – O que você considera necessário para que se tenha êxito na vida musical?
Bom caráter, respeito aos seus semelhantes, não se envolver em fofocas, ser um profissional responsável e manter bons contatos, pois o sucesso depende de duas coisas: ou você é um milionário para se bancar, ou você é amigo de pessoas influentes que ajudam você te dando oportunidades de divulgar seu trabalho. Esse último item é o meu caso, pessoas influentes, amizades enfim que vêem em você um cara legal e com valor.
Show na abertura do Festival de Música da ABF em Valença/RJ
12 – Você está envolvido não só com a música, mas pintura e teatro são duas artes que também fazem parte de sua vida. Você acha que um músico cresce ao estar envolvido com outros tipos de expressão artística?
Bom, aqui no Espírito Santo consegui ficar mais conhecido com minha música, a pintura tive um tempo que pintava mais, tenho até quadros expostos nos restaurantes de Conservatória e em teatro uma das vezes foi quando eu mesmo representei “Fio da Mulata” numa peça no Teatro Municipal de Vila Velha/ES, com grande sucesso de público, num show teatral sobre a vida de Rosinha de Valença, “A Rosa do Violão” e outro foi em Conservatória, onde fiz personagens na peça “Judas o Traidor”. Fiz um aleijado judeu desacreditado dos milagres de Jesus, que ficou curado por ele e fiz também um apóstolo de Jesus. A arte não tem fronteiras, todas as expressões são válidas.
13 – Por se falar em teatro, muito tem se discutido em Valença/RJ sobre a situação do Teatro que leva o nome de sua prima, a violonista internacional, Rosinha de Valença. Você teve a oportunidade de estar na inauguração do Teatro ao lado de Rosinha de Valença. Como Rosinha na época recebeu essa homenagem? E como você vê a atual situação do teatro?
Nem fale nisso, dá até vontade de chorar, só de lembrar da alegria estampada nos olhos de Rosinha naquela época, por se sentir reconhecida por carregar o nome de sua cidade para o mundo inteiro e ver que os valencianos reconheciam seu valor e ver hoje essa tristeza de um galpão cheio de ratos e despencado como ficou, é triste para quem mora aí que é artista e que deseja procurar um lugar para mostrar seu trabalho e não tem.
14 – Você é um apaixonado pelo distrito de Conservatória. Como foi receber uma placa em homenagem a “Vila Feliz”, uma de suas músicas?
Sinceramente eu agradeço aquela homenagem que o distrito fez pra mim por aquela música também ter divulgado num festival o nome da cidade. A minha amiga Nadir Nóbrega, que Deus a tenha em seus braços, pois ela partiu cedo da Terra e sinto muitas saudades dela, ela era a dona daquele Casarão que colocaram a placa da música “Vila Feliz”, mas naquela época Conservatória não era tão conhecida como é hoje e havia uma coisa que gostava muito na cidade, era a pureza dos encontros dos seresteiros, dos irmãos Borges, não havia naquela essa invasão de gente de fora comercializando a cidade, construindo hotéis que destruíram a cachoeira de lá, com obras nas frentes dos rios que deságuam no balneário, poluindo a água que hoje esta repleta de coliformes fecais, gostava mais de lá antigamente pela sua pureza tradicional, de uma serenata sem seresteiros repletos de egos como tem hoje. Da última vez que estive lá numa Solarata, um apresentador apresentou um casal de seresteiros assim: “Vamos trazer fulano, mas o único problema indesejável é que eles só cantam a música deles”, enfim achei muita indelicadeza, algo que não acontecia quando só existiam os seresteiros da localidade, que deixavam cada um fazer o que queria musicalmente.
15 – Numa retrospectiva dos momentos musicais que viveu. Lembrando de bandas, músicos, shows, lugares… Que momento foi marcante?
Foram dois. Quando cantei num aniversario do Hotel Sheraton em São Paulo e fui aplaudido de pé por 5.000 pessoas e o mesmo se repetiu no antigo Canecão, onde o público me consagrou aplaudindo de pé também, como sinal de reconhecimento do meu trabalho e por homenagear Rosinha de Valença.
16 – Você além de trabalhos autorais também se destina à pesquisa de ritmos musicais? Como surgiu a idéia do “Samrábia”?
Esse trabalho fiz com a intenção de servir à espiritualidade, pois sou muito místico e como o mundo vive em conflitos com Ocidente e Oriente, eu queria juntar o lado da música do Oriente com a música do Ocidente, com uma letra de paz para unir e fazer levar uma mensagem de amor, a um só planeta que para mim não deveria ter fronteiras. Chegará um dia, através dessa comunicação que será ainda maior que a internet, que tudo será mais perto e que o mundo será um só, uma só pátria, sem divisões. Sei que vai demorar, mas isso está no plano da “Grande Fraternidade Branca dos Mestres” e de Deus, que cuidam dessa Terra. Já estão inventando até a máquina de tele-transporte, não precisaremos de avião nem de carros pra irmos pra qualquer lugar do mundo, enfim a “Samrábia” é isso, união, mistura de samba, árabe, merengue e mouro.
Show na abertura do Festival de Música da ABF em Valença/RJ
17 – Você ainda guarda um violão no qual Rosinha de Valença fez os seus primeiros acordes. Conte-nos sobre esse instrumento. Que instrumentos você tem atualmente?
Sim. Esse violão creio ser da época da coroação de D. Pedro I (risos). Mas foi de meu pai e Rosinha era jovem e tomava aulas, quando ia lá em casa estudar com meu pai. Está aqui comigo, aliás vou até mandar dar uma reforma nele. Tenho um outro violão Di Giorgio muito bom que comprei aqui em Vila Velha, teclado e um montei um estúdio de gravação para fazer jingles comerciais e CDs.
18 – O que você pode dizer para a galera de Valença/RJ? Uns ainda aprendendo a tocar, outros já com bandas formadas e correndo estrada. Mas todos buscando um lugar ao sol no vasto território da música.
Acreditem no seu empresário interno que é Deus, que te guiará com intuições, te dará músicas, contatos… Estudem bastante, não dêem ouvidos a críticos invejosos, pois sei que em Valença tem alguns. Acreditem somente na voz interior que fala no coração de vocês, mas para essa voz falar no seu íntimo, se afastem de drogas, vícios de quaisquer espécies, sejam “música” e olhem sempre pra frente, façam planos e sonhos na sua mente que no final com merecimento tudo acontece.
19 – Por fim, o que o público pode esperar de Franco do Valle? Quais os projetos que estão em andamento?
Franco do Valle deu um tempo na sua carreira por questão própria. Um bom tempo saí do Rio e vim aqui pra Vitória, Vila Velha em busca de paz, mas estou voltando. Creio que o coma de Rosinha me abateu muito, quando eu a visitava ficava do lado dela vendo aquele coma triste dela, toda acabada numa cama, batia um papinho com ela e sentia que me escutava. Um dia me lembrei do que o Danilo Caymmi me disse: “Sua prima está fazendo o maior sucesso em Paris, não se consegue entrada para os shows dela lá!” Aí pensei como tudo é uma grande ilusão. Sucesso, fama, poder… Tudo passa amigos. Resolvi procurar me conhecer melhor, buscar valores internos, sabedoria, hoje sou praticante da “Chama Violeta” em grupos que estou formando aqui para limparmos o Karma pessoal e do planeta, enviando curas para hospitais e lugares de carências, através dessa energia cósmica que vem de Deus. Os projetos é um novo CD que estou gravando, a música chave dele está tocando em muitas rádios, inclusive aí em Valença. Enfim espero que meu empresário me guie para ver o que devo fazer. Um abraço para todos meus irmãozinhos valencianos.
Muito boa entrevista. Franco do Vale um dos mais talentosos e sensíveis artista que conheço. Tive o enorme prazer de ter sido seu aluno também. Franco do vale é um artista daqueles que não se conseguem ouvir e não gostar, principalmente pela forte energia positiva que sentimos. Franco do Vale fez memoráveis apresentações no Restaurante do Fort, onde pude ter a certeza que ele é um iluminado.
Parabéns, Pinheiro! Só mesmo seu excelente padrão vibracional poderia nos trazer tão bela entrevista. Vocês dois foram meus professores. Vocês dois são pessoas do tipo que Deus sempre precisa. Continuem emanando esta energia, tão necessária ao nosso atual momento planetário. Vocês são, por meio da música, mensageiros da nossa tão aguardada boa nova.
Paz Profunda!
Obrigado Wilson Fort pelas palavras. Também me recordo do Restaurante do Fort, onde pude ouvir muita boa música lá. A intenção da coluna é sempre trazer músicos que contribuíram com seu trabalho para a cultura musical de Valença/RJ. Franco com certeza é um deles.
Fico emoocionado quando eu vejo um violista com a cara do brasil, da força de vontade enfim, A arte e a cultura no Brasil só é o q é devido a pessoas como vcs…que fazem a diferença….é a arte simplismente pela arte… abraço Wesley monteiro
Obrigado pelo comentário Wesley Monteiro! A qualidade da música de Franco do Valle bem como a de muitos músicos valencianos merece ser conhecida mesmo. Arte pela arte!
ESQUECI NA ENTREVISTA DE COMENTAR UM AGRADECIMENTO AO MEU PRIMO FELIPE CAMÊLO QUE ESTA ME DANDO UMA FORÇA TOCANDO MINHA MUSICA CHAVE A PEDRA DA GÁVEA, DO MEU CD OBRIGADO FELIPE VOCE É UM PARENTE QUE SEMPRE ME DÁ UMA FORÇA VALEU .
Fica bem claro depois desta Belíssima entrevista, tão bem dirigida e acolhida por este musico valoroso e talentoso Franco do Vale, que muita coisa ainda precisa mudar nas nossas politicas em relação a Cultura e as Artes neste nosso Querido Pais Tupiniquim….Brizilis a parte…..Quantos e quantos Artistas e músicos excelentes
nasceram e morreram cumprindo sua missão de semear através de seu trabalho, valores e conceitos belos e libertadores e só foram reconhecidos por um pequeno nº de admiradores, isso por falta de apoio, e por não estarem de acordo com os padrões estabelecidos pelos PODEROSOS do Metiê televisivo e por não conseguirem lugar nas chamadas panelinhas que sabemos existir no meio artístico….
Parabéns Franco, primeiramente pela sua coragem de dizer coisas tão autenticas e profundas em suas canções num tempo em que a mesmice impera, em segundo por ser esta pessoa maravilhosa que sabemos que vc É.
Obrigado Carlos Aurélio! Suas palavras estão cobertas de razão. Sei que somos apenas um tijolo no muro, mas a intenção da MUSICALIZAR é exatamente trazer à memória pessoas talentosas como Franco do Valle, que como você mesmo disse, a mídia insiste em não dar atenção. Obrigado pela visita!